Empatia assertiva, é possível se os líderes estão esgotados?

À medida que encerramos um ano repleto de desafios, nos deparamos com uma realidade desconfortável: líderes, pilares das organizações, estão visivelmente exaustos, sob intensa pressão e, em muitos casos, à beira do esgotamento.

Este ano não foi apenas sobre desafios operacionais; as pressões sociais e a crescente preocupação com a saúde mental também pesaram significativamente sobre os ombros daqueles que guiam e inspiram.

Este momento crítico exige uma reflexão profunda: como os líderes estão lidando com esta realidade e qual é o impacto disso na forma como lideram?

Empatia Assertiva: Uma Necessidade Urgente

A autora Kim Scott Scott, em “Empatia Assertiva”, nos apresenta um paradigma vital para este momento. Ela argumenta que ser um bom líder requer uma mistura de cuidado pessoal e confrontação direta.

Mas, como podemos esperar que líderes exaustos e sobrecarregados mantenham esse equilíbrio? Como podem cuidar de suas equipes se mal têm tempo ou energia para cuidar de si mesmos?

Liderança Empática em Tempos de Crise

Por outro lado, a liderança empática, um pilar da minha abordagem, nunca foi tão necessária quanto agora. Os líderes precisam de espaço e suporte para re- energizar e reconectar-se com sua própria humanidade. Só então poderão criar um ambiente de trabalho onde a empatia e a assertividade não sejam apenas ideais, mas realidades tangíveis.

A pergunta que fica é de que maneira os líderes podem encontrar espaço e suporte nas corporações para revitalizar sua capacidade de empatizar sem perder a assertividade?

Promovendo um Ambiente de Trabalho Saudável e Produtivo

Já é sabido que o papel dos líderes vai além de gerir equipes; é de criar um espaço onde os colaboradores se sintam valorizados, compreendidos e desafiados. Neste ano de incertezas e pressões, é imperativo que os líderes sejam exemplos de resiliência e compaixão, promovendo um ambiente de trabalho onde a saúde mental seja priorizada.

Entretanto, como os líderes podem promover um ambiente de trabalho que valorize a saúde mental e a produtividade, especialmente sob pressões intensas?

Confronto e Cuidado: O Equilíbrio para o Sucesso

Como Scott destaca, a confrontação sem cuidado leva à agressividade, enquanto o cuidado sem confrontação resulta em empatia nociva. A liderança eficaz em tempos como estes requer um equilíbrio entre ambos. Líderes precisam estar bem para desempenhar esse papel delicado, mas crucial.

Agora, de que forma os líderes podem alcançar o equilíbrio ideal entre confrontação e cuidado, evitando os extremos da agressividade e da empatia nociva?

Um caminho de esperança para 2024

Reconheçam a urgência de cuidar de si mesmos para poderem cuidar de suas equipes. A empatia não é apenas uma habilidade de liderança; é uma ferramenta de sobrevivência e prosperidade em tempos desafiadores.

À medida que este ano chega ao fim, que cada um de nós se pergunte:

Como líder, estou cuidando de mim mesmo tanto quanto cuido da minha equipe, preparando-me para enfrentar os desafios de 2024?

** Artigo inspirado nos livros:

Empatia Assertiva, de Kim Scott

Empatia, humanização além do marketing de Tati Gracia

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