Recrutamento humanizado: tem sido foco do RH?

RHs, vocês têm considerado a gentileza e a empatia como habilidades fundamentais nos processos de escolha dos candidatos da sua empresa?

Esta provocação é essencial em uma era onde as soft skills são tão valorizadas quanto as habilidades técnicas. A gentileza e a empatia, longe de serem meras formalidades sociais, emergem como competências cruciais no mundo corporativo contemporâneo, onde a competitividade em tempos de inteligência artificial só aumenta.

“Não quero fazer parte de um mundo em que ser gentil é uma fraqueza”, disse Keanu Reeves, ressaltando a importância da gentileza como uma força, não uma falha. Esta perspectiva é especialmente relevante no contexto empresarial, onde lideranças são desafiadas a equilibrar resultados com o bem-estar e a saúde mental de suas equipes.

Na interseção da gentileza e da empatia, líderes e colaboradores têm a oportunidade de ver o mundo pela perspectiva do outro. Essa habilidade não é apenas sobre compreensão emocional; é sobre construir um ambiente de trabalho onde as pessoas se sentem valorizadas, ouvidas e respeitadas. Este tipo de ambiente é propício para a inovação, criatividade e, consequentemente, para o sucesso sustentável da organização.

Contudo, a adoção desta abordagem enfrenta preconceitos.

Muitos se perguntam:

“Ser gentil significa que não tenho opinião própria?”

“Se sou gentil, serei respeitado?”

Estas questões revelam uma compreensão limitada da gentileza e da empatia no ambiente de trabalho. Ser gentil não é sinônimo de fraqueza, mas sim de uma liderança que respeita e valoriza os seus colaboradores, incentivando um ambiente onde a criatividade e a inovação podem prosperar.

Além disso, existe a falsa noção de que a gentileza impede a tomada de decisões firmes. Na verdade, líderes empáticos são capazes de fazer escolhas difíceis, mas de uma forma que leva em conta o impacto humano dessas decisões.

Portanto, para os departamentos de RH, a inclusão da gentileza e da empatia como critérios na seleção de candidatos não é apenas uma tendência; é um indicativo de uma cultura empresarial que valoriza e promove um ambiente de trabalho saudável e produtivo. Em um mundo cada vez mais complexo e desafiador, essas habilidades se tornam não apenas desejáveis, mas essenciais para o sucesso e longevidade de qualquer organização.

Por Tati Gracia & Wil Fiori

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